Plantas invasoras

Plantas invasoras
Várias plantas podem ser consideradas pragas, quando se alastram nos cultivos de orquídeas. Além de consumir nutrientes dos substratos, podem ser hospedeiros secundários de outras pragas e doenças.
São as plantas invasoras ou também chamadas plantas daninhas.

Controle
O controle dessas plantas invasoras deve ser feito com remoção manual e observação freqüente para evitar o acúmulo exagerado desse “mato”, que irá prejudicar o desenvolvimento das orquídeas pela competição em busca de nutrientes dos substratos.

Caramujos e lesmas

Caramujos e lesmas
Caramujos e Lesmas são dois bichinhos que provocam grandes estragos em nossas orquídeas. Atacam folhas, flores pseudobulbos, brotos novos e se não são controlados podem ate matar as plantas. São moluscos (Filo molusca) pertencentes à Classe Gastrópoda. Eles se reproduzem com grande facilidade em meio rico em matéria orgânica, pois são hermafroditas (bissexuados) e a parti de ovos passam diretamente para a fase adulta. Eventualmente, podemos observá-los caminhando muito lentamente no meio das orquídeas durante o dia, mas é a noite que destroem as plantas.
Os estragos em folhas e pseudobulbos são os mais evidentes. Observe nas fotos os aspectos característicos deixados por essas pragas.

Controle
Para eliminar as lesma e os caramujos em pequenos orquidário, o melhor método ainda e a captação manual e destruí-los em uma vasilha com solução saturada de sal.
Precisamos ficar atento para os minúsculos caramujos, menores ate mesmo que uma cabeça de fósforo,e que são destruidores de brotos novos e raízes e gemas dormentes. Quando percebemos a presença desses pequenos caramujo, podemos mergulhar o vaso em um balde com solução de calda de fumo.
Os caramujos saem à superfície e fica fácil eliminá-los. O uso de armadilhas também é bastante eficiente Várias técnicas podem Ser empregadas: bandejas de isopor com cavidades para baixo colocadas sob a bancadas são ótimos esconderijos para lesma e caramujos, e podemos eliminá-los facilmente; uma estopa umedecida com cerveja também é eficiente meio para capturar essas pragas. Lesmas e caramujos podem ser combatidos com produtos químicos – os moluscicidas -, que são compostos de metaldeídos. São as chamadas “iscas”, que devem ser manipuladas com muito cuidado pois são produtos muitos tóxicos.
Especial atenção se tiver cães e gatos soltos junto com as orquídeas.
Os produtos à venda no mercado nacional são inativados em presença de água, porém, em exposições de orquídeas podemos encontra produtos importados que são ativos mesmo em presença de água.
Em bancadas com vasos podemos colocar as iscas de metaldeído em um recipiente composto de dois potes plásticos de tamanhos diferentes mantidos em posição por um pedaço de madeira, ficando em espaço entre um e outro. As iscas atraem esses moluscos, e enquanto tive iscas, eles não atacam as plantas.
Uma alternativa bem eficiente para controlar essa praga é fazer um anteparo nas colunas das bancadas e ai colocar Sal. Lesma e caramujos não passam por aí. Quando utilizamos cultivo com vasos suspensos, não temos que nos preocupar com essas pragas.

Trips

Trips
São Minúsculo insetos alados e corpo amarelado medindo 0,5 a 2 mm de comprimento. Atacam as plantas sempre em grandes colônias.
Esses insetos raspam a superfície das células e sugam a seiva, deixando manchas claras ou prateadas.
São importantes transmissores de doenças na orquídeas, como as causadas por bactérias, fungos e vírus.

Controle
O controle dessa pragas deve ser feito como com outros insetos já citados, dando sempre muitas ênfase à prevenção: pulverizações com defensivos naturais periodicamente; captura com bandeirinhas azuis com adesivos na superfície, para análise; controle da umidade ambiente e ventilação; manter vasos com cravo-de defunto intercalado entre as orquídeas (que são ótimos repelentes de insetos).

Vespinhas

Vespinha
São insetos que na faze larval atacam raízes, pseudobulbos, rizomas e brotos emergentes, destruindo os vasos que conduzem a seiva. Quando a ataque já esta muito avançado, podemos percebe nas folhas um aspecto muito parecido com plantas desidratadas ou com fungo fusarium, o que confunde o cultivador que passa dar mais água para as planta, provocando a perda por excesso de umidade.
Controle
O controle desses insetos deve ser feito isolando as plantas atacadas e removendo todo substrato , lavando muito bem as raízes e cortando as partes atacadas. Em seguida, mergulhar a planta em óleo de Nim preventivamente como para todos os insetos que atacam as orquídeas , devemos usar repelentes naturais , como vasos com cravo-de-defunto, intercalados na bancadas no meio das plantas – e pulverização periódicas de caldas de extrato de alho, de cebola ou cebolinha, e também fumo de corda com alho.
As bandeirinhas com adesivo (amarelo e azuis) não devem faltar nos orquidários para captura e análise periódica de insetos adultos.

COCHONILHAS

COCHONILHAS
Um Inseto Sugador
Fatores que favorecem a presença de cochonilhas nas Plantas:
*Umidade ambiente elevada;
*Altas temperaturas;
*Pouca ventilação
*Ausência de predadores.

Controle
Pulverização periódica com repelente para insetos.
Uma solução de calda de alho com sabão de coco (três dentes de alho amassados misturados com uma colher de sopa de sabão de coco em pó,
Diluído é um excelente repelente para insetos e não causa dano algum às plantas e ao meio ambiente.

Tratamento
Quando temos plantas atacadas pelas cochonilhas, devemos isolar a planta e fazer uma limpeza com água corrente e óleo de Nim, utilizando uma escova dental de cerdas macias.
Para grandes quantidades de planta, quando o tratamento individual torna-se impossível, podemos utilizar inseticidas sistêmicos.

Onc. Sharry Baby

ABREVIATURAS DE ORQUÍDEAS

Angraecum (Angcm.)
Ascocentrum (Asctm.)
Aspasia (Asp.)
Bifrenaria (Bif.)
Bollea (Bol.)
Brassavola (B.)
Brassia (Brs.)
Broughtonia (Bro.)
Bulbophylum ( Bulb.)
Cattleya (C.)
Calanthe (Cal.)
Catasetum (Ctsm.)
Coelogyne (Coel.)
Cymbidium (Cym.)
Dendrobium (D.)
Dracula (Drac.)
Epidendrum ( Epi.)
Gomesa (Gom.)
Habenaria (Hab.)
Haemaria (Haem.)
Laelia (L.)
Lycaste (Lyc.)
Masdevallia (Masd.)
Maxilaria (Max.)
Miltonia (Milt.)
Paphiopedilum (Paph.)
Phalaenopsis (Phal.)
Phragmipedium ( Phrg.)
Pleione (pln.)
Promenaea (Prom.)
Odontoglossum (Odm.)
Oncidium (Onc.)
Reanathera (Ren.)
Rodriguezia (Rdza.)
Sophronitis (Soph.)
Stanhopea (Stan.)
Trichocentrum (Trctm.)
Vanda (V.)
Vandopsis (Vdps.)
Zygopetalum (Z.)

Descrição de uma Phalaenopsis

Descrição de um Cibidium

Descrição de uma Orquidea

Blc. Toshie Aoki X Hibrido

CULTIVO DE ORQUÍDEAS

CULTIVO DE ORQUÍDEAS
“Para se cultivar orquídeas, e preciso muita paciência, mas vale à pena. A delicadeza das formas, a beleza, as cores e o perfume faz das orquídeas o que de mais belo, a rainha das flores. Saiba como LUZ, CALOR, AGUA, VENTILAÇÃO, ADUBO e muito amor são os elementos essenciais para a sua orquídea lhe presentear com belas flores.”

CLASSIFICAÇÃO POR HABITAT
De acordo com o lugar no seu habitat de origem, as orquídeas são classificadas Epífitas, Terrestres, Saprófitas ou Rupícolas:
Epífitas: A maior parte das orquídeas, vivem grudadas em troncos ou arvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.
Terrestres: Vivem como plantas comuns na terra. Ex: Paphlopedium, Arundina, Neobenthamia, Bletia, embora aceitem o plantio em xaxim desfribrado.
Saprófitas: Espécie subterrânea que cresce e floresce no subsolo. (ex: Rhizanthella garneri)
Rupícolas: São as que vivem em rochas, fixadas nos liquens das fendas. Ex: Laelia Flava.
Tipos de Substratos
1 – Carvão vegetal: Carvão comum, tipo aquele que usamos para fazer churrasco, sempre deve se novo, pois os que já foram usados mata a planta.
Durabilidade: Cerca de 2 anos Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar. Não retém umidade. Adubação semanal.
2 – Casca de Pinus: É fácil de ser achado e retém adubo.
Durabilidade: No máximo 1 ano. Retém umidade. Adubação quinzenal.
3 – Pedra Brita – Pedras cinza, usadas em construção.
Durabilidade: Elas não se deterioram. Não retém umidade. Adubação semanal.
4 – Nó de Pinho: Gomo que se forma na araucáia.
Durabilidade: Longa e indefinida. Retém umidade. Adubação de 3 em 3 meses.
5 – Casca de Peroba: É uma casca rugosa da árvore peroba-rosa, por ela ter grande durabilidade, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical. Por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes.
Durabilidade: Mais de 5 anos. Não retém umidade. Adubação semanal.
6 – Coco desfibrado: É facilmente encontrado.
Durabilidade: Mais de 3 anos. Retém umidade. Adubação semanal.
7- Árvores vivas: Árvores de casca rugosa. Como mangueira, jaqueira, figueira, limoeiro, laranjeiras, abacateiros, entre outros. Serve para todas as orquídeas epífitas.
Retém umidade. Adubação mensal.
Quando Dividir, Plantar e Replantar:
Para fazer uma divisão ou replante de uma orquídea deve-se notar se estão emitindo raízes novas não importando a época dos anos sempre fazer depois da florada.
Sempre que for dividir uma orquídea terá que ser com 3 ou mais bulbos.
É importante sempre passar a faca ou tesoura que vai ser usada para fazer o corte na chama forte como a do fogão da cozinha, para se evitar contaminação de doenças de planta para a planta, no corte feito coloque sempre canela em pó que é fungicida natural.
No caso de orquídeas monopodiais, como Vanda e Phalaenopsis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas ou três raízes para, então, separar da planta mãe.
As orquídeas tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar, com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.
Floração:
Cada espécie de orquídeas tem sua época de floração que é uma vez por ano.
É bom marcar a época de floração de cada espécie, pois caso não floresçam nessa época, você poderá verificar se algo de errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.
Regra básica para o plantio:
As orquídeas podem ser plantadas em vasos de barro ou plástico.
Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso para permitir a rápida drenagem do excesso de água. Complete co substrato de sua escolha. Deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima o substrato para firmar a planta. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.
As vandas, asconcedas, rhynchostylis, asconcentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocadas em cesto sem nenhum substrato.
Temperatura:
Toda orquídea de adapta bem a temperaturas entre 15 a 30 graus. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas.
Devemos cultivar orquídeas que se adaptam ao local em que vão ser cultivadas. Caso contrário, elas podem até morrer ou a não dar flor.
Água e umidade:
Nos dias em que a umidade relativa do ar é menor, é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.
Nunca molhe as plantas quando estiverem quentes, molhe pela manhã bem cedo, no fim da tarde, ou a noite.
Adubação:
As orquídeas precisam de vários elementos químicos mais os principais são: Nitrogênio, Fósforo e Potássio ou seja NPK. As orquídeas para terem uma boa bração e um bom enraizamento necessitam de NPK 20-20-20 ou 30-10-10 diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas. No caso de orquídeas que estão na época de floração se usa o fertilizante NPK 04-14-08 ou 08-45-14.
Pragas:
1 – Percevejo das orquídeas: Ele ataca principalmente folhas mais novas quando aparecem pequenas manchas arredondadas, de cor amarela, que contrata com a cor verde das plantas não tingidas.
Como combater: Podemos usar inseticida a base d’água (Casa e Jardim).
2 – Pulgões: Pode ser colorido, verde, amarelo, pardo ou negro. Sua infestação pode proporcionar danos e deformações nos brotos e folhas. Geralmente são levados para as plantas pelas formigas.
Como combater: Inseticidas líquidos a Bse de água.
3 – Cochonilhas: Uma espécie de algodão branco que fica alojado no verso das folhas, nos botos e na base das plantas.
Como combater: Com água corrente e sabão neutro, usando-se uma escova dental macia. Quando o ataque for maior, devemos usar inseticida a base d’água.
4 – Cochonilhas brancas, cochonilhas com carapaça ou pulgões:
Como combater: Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher (sopa) de sabão de coco (raspas ou em pó). Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe esfriar, coe, e pulverize os insetos. Se não for o suficiente repita na semana seguinte. O caldo dura 2 dias. Pode-se limpar com algodão úmido.
5 – Lemas e caracóis:
Como combater: Dilua 1 litro de leite em 4 litros de água e embeba panos e coloque sobre a bancada. Pela manhã recolha as lesmas do pano.
Pode-se embebedar com cerveja, obtendo o mesmo efeito.
6 – Insetos e lesmas:
Como combater: Pulverize café sem açúcar frio.
7 – Fungos e bactérias:
Como combater: Chá de cravo e canela
Cultivo de Phalaenopsis:
Natural das Filipinas, a phalaenopsis é considerada uma das mais belas e populares orquídeas. Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a phalaenopsis é uma planta que precisa ser regada a cada 7-15 dias, dependendo da época e torela bem temperaturas mais elevadas.
Suas flores tem muita durabilidade e resistência, persistindo por 5 semanas ou mais antes de murcharem. Após a boda da haste que se dá no terceiro nó, a phalaenopsis pode voltar a dar novos cachos ainda no mesmo ano, numa ramificação.
Cultivo de Cattleya:
É um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies. A Cattleya é muito presente em todo território brasileiro, com espécies em todo sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado. Muito cultivada por seu tamanho e beleza.
É muito fácil de ser cultivada, prefere fiar sobre ripados de madeira, no chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.
Na mata, vivem em lugares arejados e úmidos, com temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra.
Cattleyas podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.
Cultivo de Vanda e Ascocentrum
A Vanda é uma orquídea de origem asiática que necessita de calor e umidade.
Pode florescer até 4 vezes por ano em condições ideais, mas, se a temperatura baixar a 15 graus, ou menos, durante algumas semanas, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses.
Mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar nas suas imediações.
Requer muito adubo de forma foliar e radicular, porque suas raízes são aéreas. Suas flores podem durar cerca de 30 dias.
Se for plantar em vaso, que ele sirva só de base, nunca enterre suas raízes.
Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, não injuriada pelo frio, não florescer, é porque faltou iluminação e/ou rega constante com água levemente em dias secos e quentes.
A Vanda deve- ser colocada num local onde receba luz filtrada nas horas de sol mais forte e iluminação direta do sol da manhã e do fim da tarde. Não deve ter nenhuma outra planta que lhe faça sombra em qualquer hora do dia.
Cultivo de Oncydium
É uma planta com espécies muito populares, como o híbrido chamado popularmente de ‘chuva de ouro’ e extensamente comercializado. Com sua estrutura bulbosa e flores numerosas e de tamanho pequeno, o oncydium é de fácil adaptação em placas de xaxim onde se reproduz e emite brotos e flores com certa facilidade. É uma planta fácil de ser criada em apartamentos, contando que tenha uma boa luminosidade no local.
Não existe uma maneira padrão válida para cultivar todas as espécies de oncydium. Seu cultivo vai depender da origem da espécie em questão. Algumas espécies gostam de uma luminosidade bastante intensa mas não deve receber os raios solares diretamente. Outras espécies gostam de meia sombra e outras podem florir com meia sombra ou muita luz como O. pumilum (atualmente Lophiaris pumila), O. jonesianum, O. sarcodes, O. flexuosum, O. lanceanum (hoje Lophiaris lanceana).
Algumas vezes, o deslocamento de apenas alguns centímetros possibilitando maior menor incidência de luz, determina uma mudança na floração.
Generalizando, gostam de variação de umidade com muita rega no período de crescimento, desde o início da brotação até a maduração dos bulbos. Depois disto, deve passar por um período de descanso cuja intensidade e duração vai depender da espécie cultivada. As raízes podem estar sempre úmidas, mas não ensopadas. Com os chamados equitantes (atualmente classificados no gênero Tolumnia), é preciso para não deixar o substrato secar completamente.
Uma planta de clima frio, como, por exemplo, O Oncidium Crisprum, e O. Concolor, se levada para um ambiente de temperara mais elevada vai florir e vegetar razoavelmente por 2 ou 3 anos, no máximo e, em seguida, definha subitamente e morre sem razão aparente a não ser o clima inadequado. Assim, escolha as espécies ou híbridos de acordo com seu clima.
Durante o inverno, algumas espécies precisam de um período de repouso bem severo, outras nem tanto, mas de qualquer modo, esta diminuição de rega não pode provocar o enrugamento dos pseudobulbos e da folhas. Em geral, no sul e sudeste brasileiro, de onde a maior parte das espécies é originária, o inverno é seco, então este período, na natureza, eles não recebem muita água, apenas o orvalho da noite que é bem pesado.
Ambientes como o cerrado, chapadas e campos de altitude também são bastantes secos neste período. As espécies que são originárias da Floresta Atlântica precisam de mais umidade do que aqueles que vêm de regiões mais secas.
Em flor, a freqüência, da rega deverá ser reduzida de maneira considerável.
Em locais de clima quente, pode-se aplicar fertilizante durante o ano inteiro, mas em locais de inverno mais rigoroso pode não ser a melhor opção.

Cultivo de Dendobrium
É uma orquídea muito fácil de reprodução através de corte de seus keikes, que são novos brotos que emanam com abundância de água em época de floração.
É tolerante a luminosidade alta, (em torno de 60%) para a maioria das espécies, podendo tomar raios de sol no início da manhã e no final da tarde, mas deve ser na sombra entra às 11h e 15h. Pode-se cultivada em árvores. Placas de xaxim ou vaso.
Dendobriuns gostam de ambientes úmidos, porém para ter uma floração mais fácil e saudável, deve passar por um período de seca.
Utilize fertilizantes com alto nível de hidrogênio 30-10-10 na diluição adequada, uma vez por mês no verão, ou 08-45-14 durante o ano todo.
No inverno, não deixe as plantas pegarem água nenhuma só de uma pulverizada de vez em quando para elas não ficarem desidratas ai é só esperar a floração na primavera.
Cultivo de Paphiopedilum
Com seu labelo muitas vezes avantajado, é uma planta que impressiona pela beleza e forma. De crescimento monopodial, costuma florir uma vez ao ano quando adulto. Requer local de luminosidade moderada, em torno de 50% e regas uma vez por semana.
Geralmente são terrestres, mas em alguns casos são epífitas. As flores são incomuns até para uma orquídea, e suas folhas e botões florais podem demorar bastante para crescer.
De modo geral, as florações deste gênero são muito bonitas e peculiares. É preciso conhecer a fundo as espécies para encontrar as condições idéias de umidade, luz e temperatura. Não é por acaso que esta planta tem tanto prestígio entre os cultivadores internacionais.
As folhagens também são um atrativo ornamental, tornando-as interessantes mesmo quando não estão floridas.

Cultivo de Laelia
É uma orquídea comum no Brasil e uma das plantas mais cultuadas pelos orquidófilos. Muito confundida com a Cattleya, sua identificação só é possível pela diferença entre o número de políneas de cada gênero: as Laelia têm oito políneas iguais e as Cattleyas quatro.
As laelias são mais freqüentes no Brasil e na América Central. As do México são encontradas em altitudes mais elevadas enquanto no Brasil são comuns nas planícies em locais quentes e úmidos.
Toleram a luz solar da manhã e ficam bem a meia sombra. Evite exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno.
Tem maior crescimento na estação seca. Algumas laelias como as espécies rupícolas do Brasil, se beneficiam do período mais seco.
Cultivo de Miltonia
São geralmente epífitas, criadas em vasos de cerâmica ou placas, com pseudobulbos e geralmente nativas de clima frio. Suportam baixas temperaturas. Alguns híbridos estão bem popularizados no Brasil, como a Miltonia Clowesii, Miltonia Spectabilis e Miltonia Spectabilis Moreliana.
Todas as espécies são epífitas e crescem melhor com pouca luz ou luz intermediária.
Possuem grande variedade de cores nas flores. As cores variam muito, os tons brancos, rosa, roxo, vermelho, violeta são comuns.

A FUNÇÃO DOS ELEMENTOS NAS PLANTAS

(N) Nitrogênio: responsável pelo crescimento.
A deficiência produz planta raquítica e perda prematura das folhas mais velhas.
O excesso produz planta grande, mas sem consistência, flácida, detrimento da floração.
(P) Fósforo: facilita a floração, ajuda no sistema radicular.
A deficiência pode ocasionar folhas amareladas, pardas, azuladas, poucas flores, atraso na
floração. Excesso: não detectado.
(K) Potássio: importante na elaboração do açúcar.
A deficiência provoca flores pequenas, falta de brilho nas folhas, cor de ferrugem nas
pontas e margens das folhas mais velhas.
(Ca) Cálcio: importante no crescimento e no sistema radicular.
(S) Enxofre: entra na composição das proteínas. A quantidade de S em todas as plantas é igual
à do NPK (quantidade macro).
Deficiência: a planta não cresce.
(Mg) Magnésio: Componente da clorofila, pectina, fitina.
A deficiência provoca clorose (perda da coloração verde). Pode dar tom vermelho.
(Fe) Ferro: Deficiência provoca clorose, as folhas ficam esbranquiçadas.
(Mn) Manganês: deficiência provoca clorose.
(B) Boro: Importante na fertilidade do pólen, na formação das flores.
A deficiência pode provocar morte dos genes, rachadura do caule.
(Cu) Cobre: A deficiência pode provocar morte dos brotos.
(Zn) Zinco: A deficiência provoca encurtamento dos internódios. A planta pode não crescer.
(Co) Cobalto: faz parte da vitamina B12. Favorece o crescimento das plantas.
(Cl) Cloro: Vestígio de Cl é encontrado nas plantas, mas sua ação é desconhecida.
(Si) Silício: Sua ação é desconhecida. Dizem que ficando na epiderme torna a planta mais
Resistente a pragas e doenças.
(I) Iodo: Dizem que ajuda no desenvolvimento da L. labiata. Quem quiser pode experimentar
o iodeto de potássio (KI) provavelmente encontrável em farmácias, pois é usado como
remédio para gânglios. A dosagem tem que ser como a de micronutriente, isto é, 1g de
KI (uma colher de chá) para 10 a 50 litros de água.

Pulgão branco

Pulgão branco bebendo água

Pulgão amarelo

ovos de lesmas

O fungo que vai descer ate a raiz, se não cortar

fungo

fungo.

Cochonilha com carapaça

Cochonilha com carapaça.

Cochonilha branca.

Cochonilha branca

Cerataphis lataniae

Pragas e Doenças

Controle de pragas e doenças em orquídeas

Ao cultivarmos orquídeas, normalmente reunimos plantas de variados locais de origem, tanto na distribuição geográfica quanto no clima (altitude, sombreamento, umidade, etc) e as “confinamos “ num determinado local (nosso orquidário), e as tratamos, sempre que possível, da melhor maneira, com adubação, regas, e aplicação de defensivos, e por muitas vezes nos questionamos o porque que ocorrem pragas e doenças, inclusive com diferença de severidade entre plantas. Isso tudo ocorre principalmente por causa do ambiente (dificilmente conseguimos “imitar” o ambiente original, e aí tornamos as plantas menos resistentes), e da completa falta de inimigos naturais das pragas que atacam nossas plantas.
Nesta situação, temos duas opções: a primeira que poderíamos chamar de método cultural de controle, seria basicamente evitar o excesso de umidade principalmente no substrato (regando principalmente pela manhã) e manter uma ventilação adequada. Ventilação adequada é difícil de se obter, principalmente nos orquidários em quintais, cercados por muros. A segunda opção, que poderíamos chamar de controle químico, consiste na aplicação de defensivos para o combate de pragas e doenças, porém, estes sempre controlam o efeito e não a causa do problema, e além disso, o termo é controle, e não erradicação, portanto temos que aprender que controlamos as pragas e doenças para níveis mínimos de dano, mas dificilmente conseguimos uma erradicação. Por isso é importante uma vistoria semanal no orquidário buscando pragas e doenças, pois se identificadas no início o controle é muito mais fácil e os danos mínimos.

Controle de pragas
As principais pragas que atacam as orquídeas seriam: cochonilhas, pulgões, tentecoris, lesmas e caramujos, tripes e ácaros. Outras pragas que ocorrem com menor freqüência não serão abordadas.

► Controle de lesmas e caramujos
Na minha opinião são as pragas de mais difícil controle, pois os produtos existentes no mercado propiciam um controle pouco satisfatório. Os caramujos alimentam-se principalmente de raízes e brotos novos, e as lesmas principalmente de flores. O controle se faz com a aplicação de iscas a base de metaldeído (mesurol e lesmicida pica pau). Um controle alternativo para poucos vasos é a imersão do vaso em água por alguns segundos, as lemas e caramujos virão à tona e então é só recolher, queimar ou colocá-los em salmoura. Sempre evite esmagar os caramujos, pois se estiver prestes a colocar os ovos, você pode estar disseminando os mesmos. Iscas de chuchu, melancia e pepino são interessantes para avaliar a população, e então partir ou não para o controle.

► Controle de cochonilhas, pulgões e tentecoris
As cochonilhas (de escamas e de carapaça) e o tentecoris são as piores pragas das orquídeas, pois se não controlados a tempo podem matar a planta. Os danos dessas pragas se dão pela sucção continuada de seiva enfraquecendo a planta, e pela injeção de toxinas trazendo problemas metabólicos para as plantas. Além disso, esses insetos podem ser vetores de vírus. Existem controles alternativos, como calda de fumo, calda de sabão, óleo de neem, chá de folhas de Santa Bárbara e outros benzimentos, porém a eficiência desses tratamentos é baixa, e a aplicação deles é exclusivamente preventiva e continuada. Poderíamos dividir os controle dos sugadores em duas modalidades: preventivo/infestação inicial, e infestação severa. Aqui gostaria de fazer um parêntese para uma rápida explicação sobre inseticidas. Existem no mercado produtos considerados sistêmicos e de contato. Basicamente o inseticida sistêmico funciona circulando pela seiva da planta e possui um residual de controle muito bom, porém sua ação de “choque” é baixa. Já os inseticidas de contato possuem uma ação de choque muito boa, porém com um residual nulo ou muito baixo. Vale ressaltar que a sistematicidade do produto ocorre sempre do ponto em que foi aplicado na planta para cima (via apoplasto) e nunca para baixo, em direção às raízes, portanto a aplicação deve sempre atingir toda a planta, para que o produto se distribua por todos os tecidos.
Voltando no controle preventivo/infestação inicial, o ideal nessa modalidade seria trabalharmos com um inseticida sistêmico, pois o mesmo propicia um bom controle no início da infestação e seu residual permite que se faça poucas aplicações por ano. Além disso, os inseticidas sistêmicos normalmente são menos tóxicos que os de contato. Podemos considerar uma infestação inicial como sendo poucas plantas atacadas e com baixa incidência de pragas.
Já a infestação severa é aquela em temos muitas plantas atacadas com alta incidência de pragas. Nessa modalidade o ideal é trabalharmos com a mistura de um inseticida de choque misturado com um sistêmico, porque? A aplicação do inseticida de choque controla 90% dos insetos jovens e adultos, mas não controla os ovos, portanto a adição do inseticida sistêmico é importante para se tentar controlar o remanescente de adultos, e os jovens que irão atacar as plantas após saírem dos ovos. A eficiência do controle se dá principalmente pela escolha correta dos produtos e da qualidade da aplicação. É sempre interessante adicionar um espalhante adesivo na calda de pulverização afim de que a calda atinja todas as partes da planta e ainda, a pulverização tem que atingir ambas as partes da folha (em cima e em baixo). Uma dica, na vistoria de suas plantas, observe a presença de formigas circulando pela planta, pode ser um sinal de presença de pulgões e/ou cochonilhas.

► Controle de tripes
Tripes são insetos raspadores, que em alta população danificam as flores. São problemáticos principalmente em grandes orquidários aonde sempre existe a presença de várias plantas floridas. Uma prática interessante é recolher todas as flores “passadas” e murchas do orquidário, pois elas são um bom abrigo para os tripes. Por serem insetos pequenos e ágeis, o controle fica complicado, mas o interessante é realizar aplicações nos botões (de preferência com produtos sólidos, pois os líquidos contém solventes que podem manchar as flores) um ou dois dias antes da flor abrir, quando as pétalas e sépalas ainda estão soldadas. Em orquidários infestados, o ideal é fazer uma aplicação geral com polytrin, pirate, ou tracer.

► Controle de ácaros
Ácaros são problemáticos principalmente em catasetíneas (Catasetum, Mormodes, Cycnoches, etc). São artrópodes minúsculos, visíveis somente com auxílio de uma lupa. Apesar do tamanho, os danos são grandes, pois formam colônias que raspam as folhas e sugam a seiva, amarelando a folha no local da colônia. Em grandes coleções de catasetíneas, o ideal é fazer aplicação preventiva e periódica com vertimec (faixa azul), pois este acaricida controla todos os ácaros que atacam as orquídeas.
Observe abaixo uma relação com alguns produtos disponíveis no mercado:
Inseticidas de contato: decis (faixa azul), karate zeon (faixa azul), tamaron (faixa vermelha), malathion (faixa vermelha), supracid (faixa amarela), talstar (faixa azul), marshal (faixa amarela) pirate (faixa amarela), polytrin (faixa amarela) e tracer (faixa azul).
Inseticidas sistêmicos: actara (faixa azul), confidor (faixa verde), orthene (faixa verde), provado (faixa azul).
Inseticidas sistêmicos e de contato (mistura pronta): connect (faixa amarela) e engeo pleno (faixa amarela).

Controle de doenças

As principais doenças que atacam as orquídeas são: antracnose, canela seca, bacteriose, ferrugem e viroses.

► Controle de antracnose
A antracnose caracteriza-se por grandes manchas negras e deprimidas. Esta doença ocorre com mais incidência em locais muito sombreados e pouco arejados. O controle se dá com a aplicação de fungicidas sistêmicos.

► Controle de canela seca
A canela seca ou podridão negra é causada por vários gêneros de fungos (Fusarium, Pythium e Rhizoctonia). Estes fungos ocorrem no substrato, sendo que a infecção ocorre inicialmente nas raízes e vai evoluindo para o rizoma, pseudobulbos e folhas. A disseminação na planta é rápida e agressiva. O ideal é cortar a parte afetada, e colocar a planta numa calda com solução de derosal ou cercobin por 6 horas pelo menos. Se não for percebida a doença a tempo a planta acaba morrendo, principalmente nas épocas chuvosas, as vistorias tem que ser rigorosas.

► Controle de bacteriose
A bacteriose, causada principalmente por Erwinia sp, e uma doença não muito freqüente e que se disseminam lentamente na planta. Diferente dos fungos, as bactérias necessitam de uma porta de entrada para a planta, como cortes por exemplo. Uma boa maneira para se prevenir essa doença é justamente evitar cortes nas plantas ou danos mecânicos, e se por acaso ocorrer, polvilhar pó de canela no local para ajudar na cicatrização. O controle químico pode ser feito com Kasumin (faixa azul), porém o ideal é cortar a parte afetada, pois a evolução da doença é lenta.

► Controle da ferrugem
Esta doença ocorre basicamente em orquídeas de folhas finas (Oncidium, Miltônia, etc). Os sintomas são pústulas amarelas que se formam sobre as folhas, que evoluem com o tempo. Tirando o aspecto estético, esta doença não causa grandes prejuízos para as plantas, pois diferentemente das outras doenças, a ferrugem precisa manter a planta viva para ela sobreviver também. O controle químico pode ser feito com fungicidas de contato.

► Vírus
Os vírus são seres microoscópicos que multiplicam-se pelas células das plantas. Apesar de não letais para as plantas, eles normalmente deformam as folhas e as flores. Infelizmente não existe controle, a única medida é isolar a planta no orquidário ou eliminar a planta doente. Existe uma paranóia muito grande no meio orquidófilo em que qualquer manchinha que aparece na folha já se diagnostica por “achismo” que é virose e a planta normalmente vira carvão. A única maneira segura para se diagnosticar viroses é através de exames laboratoriais, pois os sintomas nas plantas variam muito. As flores marmoratas, antes muito apreciadas, hoje se atribuem a viroses. Nem todas são. Se a flor marmorata tiver simetria nas manchas (isto é, o que estiver numa pétala tem na outra, como flores flâmeas, por exemplo), não é vírus que está causando o fenômeno, porém se for assimétrico (isto é, a mancha estiver somente numa pétala ou parte dela) aí pode se desconfiar e então enviar amostras para laboratório para exame e assim ter o correto diagnóstico.

Fungicidas

Como os inseticidas, os fungicidas podem ser divididos em dois grupos: os sistêmicos/curativos e os contato/preventivo. Os fungicidas são um pouco mais complexos que os inseticidas, pois o comportamento nas plantas pode variar, por exemplo, existem produtos sistêmicos com efeito preventivo também, assim como existem produtos de contato curativos. Todavia podemos adotar essa divisão para facilitar o controle das doenças. Abaixo farei uma relação de alguns produtos disponíveis no mercado:
Fungicidas de contato/preventivo: dithane/manzate (faixa azul), amistar (faixa azul), comet (faixa amarela) e bravonil (faixa vermelha).
Fungicidas sistêmicos/curativos: cercobin (faixa verde), derosal (faixa azul).
Fungicida sistêmico e de contato (mistura pronta): cerconil (faixa vermelha).


Defensivos agrícolas

Pode-se perceber que todo produto citado vem acompanhado da classe toxicológica. Essa classe toxicológica é determinada para informar a periculosidade do produto para a saúde humana. Esta classificação em cores é feita conforme a periculosidade, e estas são as cores: verde/azul/amarelo/vermelho, sendo o verde pouco tóxico e o vermelho extremamente tóxico. Lembre-se, sua saúde é seu bem mais precioso, portanto não abuse da sorte. Sempre que realizar uma aplicação de defensivo, utilize um EPI (equipamento de proteção individual), sendo que o equipamento ideal seria: luvas e botas de borracha, macacão impermeável, máscara contra vapores tóxicos, óculos de proteção e chapéu de abas largas. Importante: o EPI deve ser sempre lavado após cada aplicação. O maior risco de contaminação ocorre na manipulação do produto a ser aplicado, portanto nunca se esqueça de estar equipado com o EPI antes da manipulação do defensivo. Todas as informações contidas neste texto se baseiam na minha experiência pessoal, portanto fica a critério individual por conta e risco de colocar em prática as informações aqui relatadas. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.

O que é o Nim?

O que é o Nim?
O Nim é uma arvore multiuso da família Meliaceae (Azadirachta indica), a mesma da Santa Bárbara ou Cinamomo, Cedro e Mogno. Originaria da índia, pesquisada, cultivada e com crescente utilização nos EUA, Austrália, paises da África e América Central.
Quais as utilidades do Nim?
É utilizada há mais de 200 anos na Índia para controle de insetos pragas (mosca branca, minadoura, brasileirinho, carrapato, lagartas e pragas de grãos armazenados), nematóides, alguns fungos, bactérias, na medicina humana e animal, na fabricação de cosméticos, reflorestamento, como madeira de lei, assim como no paisagismo.
Quais as partes da arvore são utilizadas?
Pode – se utilizar as folhas, frutos, sementes moídas, óleo e torta das sementes , casca da árvore e madeira
Quantos insetos/pragas os produtos de Nim controla?
O número de espécies de insetos pragas de cultivo e criações sensíveis ao Nim estudadas até 1995 ( Schmuterer) : 413 em todo o mundo e destas, existem no Brasil 105 espécies. Alem de insetos, o Nim controla várias espécies de mematóídes e parasitas animais, tanto os externos como os vermes internos, algumas espécies de fungos e bactérias.
Como é o modo de ação dos produtos do Nim?
Os extratos de Nim possuem atividade:
1) antialimentícia para o inseto ou repelência ;
2) interrompe o crescimento do inseto por provocar distúrbio na ecdise ( troca de pele dos insetos) ;
3) provoca distúrbio fatais nos insetos adultos, caso as fases jovens se alimentem de plantas tratadas com NIM:
4) diminui postura e mata os ovos dos insetos;
5) nemática, reduz população de nematóides fitófagos;
6) fungicida (p.ex. controle da ferrugem do feijoeiro, 95% controle com extrato das folhas), inibe produção de aflotoxinas ;
7) bactericida – inibe crescimento de algumas espécies de bactérias.
Ou seja , os produtos de Nim não provocam a morte imediata do inseto , mas a interrupção do crescimento e conseqüente diminuição da população da praga, se enquadrando perfeitamente no conceito de C

Denphal

Denphal

Denphal

Denphal

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Phalaenopsis

Denphal marrom

Laelia Perrinii

L. Pumila X C. Schileriana

Laelia_lobata_alba_250x

laelia tenebrosa

L. purpurata X B. nodosa

Denphal Lilas Médio

Denphal Aurea

Denphal Lilas Claro

Dendrobium Spectabilis

Dendrobium Loddigesii Star